Febre Aftosa: O que é, formas de disseminação, controle e dicas para evitar efeitos colaterais

Entenda melhor sobre Febre Aftosa, o que é, formas de disseminação e controle, além de dicas para evitar efeitos colaterais.
Entenda melhor sobre Febre Aftosa, o que é, formas de disseminação e controle, além de dicas para evitar efeitos colaterais.

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A febre aftosa é uma doença causada por um vírus extremamente contagioso, a qual apresenta um alto grau de impacto na pecuária mundial. É uma doença com uma taxa de mortalidade baixa entre os animais adultos, porém esse nível cresce quando falamos dos animais jovens. A Febre aftosa é considerada grave, devido à facilidade de transmissão. O contágio se dá de maneira rápida entre os animais, a partir de um único animal contaminado. 

3 Principais formas de disseminação:

  1. O contato direto entre os animais;
  2. Água e alimentos com os quais o animal contaminado teve acesso;
  3. Pelo vento, em condições específicas.

Sinais Clínicos nos Animais

A doença não acomete somente os bovinos, podendo gerar prejuízos também em suínos e se apresentar de forma leve nos ovinos e caprinos.

Pensando nos bovinos os principais sintomas encontrados são:

  • Vesículas e suas formas de evolução, ou seja, umas espécies de aftas as quais podem aparecer nas mucosas da boca, nariz, internamente no rúmen, aftas entre os cascos e também na glândula mamária;
  • Febre alta;
  • Anorexia;
  • Animais fracos;
  • Descarga nasal;
  • Prostração;
  • Alguns outros sintomas, são a diminuição da produção de leite e perda de peso, porém esses mais comuns também em quase todo tipo de doença que venha acometer os bovinos.

Importante destacar que, por ser uma doença de notificação obrigatória, quaisquer sinais clínicos, principalmente pensando na vesícula (afta) devem ser relatados ao serviço veterinário de seu estado.  

  A fim de esclarecer e termos bem claro os sintomas da doença, o ministério da agricultura deixa disponível para acesso de qualquer pessoa uma coletânea de imagens das lesões causadas por essa doença. 

Controle

  O controle da doença se dá, principalmente, por meio de vacinação e o Brasil vem realizando um trabalho árduo ao longo dos anos para nos colocarmos no posto de país livre da doença.

No ano de 2017 deu início ao plano estratégico do programa nacional de vigilância para a febre aftosa. A ideia principal era no período de 10 anos eliminar a necessidade de vacinação no país. Um bom avanço já foi atingido e no atual ano 2023, diversos estados não participam mais do calendário de vacinação contra a febre aftosa, pois são considerados livres dessa doença, e os produtores não terão a necessidade de vacinarem seus rebanhos contra a doença.

Estados que não realizarão vacinação contra Febre Aftosa em 2023

Já a algum tempo Acre; Paraná; Rio Grande do Sul; Rondônia; Santa Catarina são considerados livres da doença, portanto não participam do calendário de vacinação.

Neste ano, em 2023, seguindo o projeto iniciado em 2017, alguns estados que também não realizarão a vacina, são eles:

– Espirito Santo;

– Goiás;

– Minas Gerais;

– Mato Grosso;

– Mato Grosso do Sul;

– Tocantins;

– Distrito Federal.

  Em resumo, o avanço para a erradicação da doença segue a passos largos, porém ainda temos muitos estados que entrarão no calendário de 2023. 

6 Dicas para evitar efeitos colaterais da vacina

Muitos produtores não gostam de vacinar contra a febre aftosa, devido aos efeitos colaterais da vacina, principalmente a formação de abcesso no local da vacinação, algumas dicas para evitar esses efeitos colaterais são:

  1. Manter a vacina entre 2 – 8 graus celsius;
  2. No transporte utilize caixas térmicas com 3 partes de gelo para uma de vacina;
  3. Durante a vacinação mantenha a seringa e as vacinas na caixa térmica e troque as agulhas com a maior frequência possível. Pelo menos a cada 10 animais, trocar a agulha.
  4. Vacine nos horários mais frescos do dia;
  5. Agite bem o frasco antes de usar;
  6. Mantenha a calma na aplicação e vacine na tábua do pescoço.

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